O trabalho de Ivens Machado lança mão de materiais provenientes da construção civil. Escultura e arquitetura entram em simbiose, mas não sem conflitos. O artista digere a herança dos movimentos construtivos provenientes da Europa, os colocando em diálogo com a arquitetura vernacular brasileira de modo a apontar para as assimetrias que caracterizam o mundo globalizado. Materiais nobres da história da escultura e propriedades como a polidez são dispensados, a favor de elementos triviais e acabamentos rústicos que poderiam ser encontrados nas mais simples construções habitacionais.