José Damasceno é um dos artistas brasileiros de maior projeção no cenário internacional da arte contemporânea. Sua produção se caracteriza pelo uso de uma ampla variedade de materiais, técnicas e meios, explorando constantemente os limites e as possibilidades da escultura. Em suas obras, o artista tensiona o espaço da representação, convertendo-o em uma dimensão móvel e instável, onde a percepção é continuamente desafiada. Seu trabalho parece conter um sentido subjacente que nos escapa — inclusive a seu próprio autor.
O artista realizou diversas exposições individuais, nacionais e internacionais, das quais destacam-se: Cinelocus, Centro Cultural da Justiça Federal — CCJF, Rio de Janeiro, Brasil (2025); Moto-contínuo, Pinacoteca de São Paulo, Brasil (2021), Plano de Observação, Santander Cultural, Porto Alegre, Brasil (2015); Plot, Holborn Library, Londres, Reino Unido (2014); Cirandar Todos, Casa França-Brasil, Rio de Janeiro, Brasil (2014); e Coordenadas y Apariciones, Museo Reina Sofia, Madrid, Espanha (2008).
Damasceno representou o Brasil em edições da Bienal de Veneza, Itália (2005 e 2007), além de ter participado da Bienal de Sydney, Austrália (2006); 4ª Bienal do Mercosul, Porto Alegre, Brasil (2003); e 25ª Bienal de São Paulo, Brasil (2002). Entre suas participações em exposições coletivas, destacam-se: Les collections du Musée, nouvelle presentation, Centre Pompidou, Paris, França (2008); Observation Plan, Museum of Contemporary Art, Chicago, EUA (2004); Squatters, Museu Serralves, Porto, Portugal (2001); e Cinemagma, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro — MAM Rio, Brasil (2000).
Sua obra integra coleções institucionais como Tate Gallery, Reino Unido; Museum of Modern Art — MoMA, EUA; Cisneros Fontanals Art Foundation, EUA; Daros Latinoamerica, Suíça; Museu d’Art Contemporani de Barcelona, Espanha; Instituto Inhotim, Brasil; e Museu de Arte Moderna de São Paulo — MASP, Brasil.