Adriana Varejão

O trabalho de Adriana Varejão revisita e tece críticas sobre o passado colonial do Brasil por meio de pinturas e esculturas que reposicionam suas fissuras e cicatrizes no presente. A artista se apropria tanto da iconografia como de elementos da arquitetura que correspondem ao barroco brasileiro e a seus desdobramentos, com atenção especial à azulejaria portuguesa, que aqui se difundiu no período em questão.

Bidimensionalidade e tridimensionalidade são mescladas em trabalhos que não apenas revelam intensa investigação sobre a história brasileira, mas visitam tradições pictóricas de outros territórios, como a China, por exemplo – presente em obras que citam suas pinturas de paisagem e sua arte da cerâmica.

Desde a década de 1990, sua obra tem alcançado instituições internacionais, sendo exposta em espaços como a Tate Modern em Londres e o MoMA em Nova York, além de participar de diversas Bienais de São Paulo. 

Varejão possui trabalhos em acervos de importantes instituições como Metropolitan Museum of Art (MoMA), Nova York; Solomon R. Guggenheim Museum, Nova York; Tate Modern, Londres; Fondation Cartier pour l’art Contemporain, Paris; Inhotim Centro de Arte Contemporânea, Brumadinho; Museu de Arte Moderna de São Paulo e o Museu de Arte do Rio.

Sua notoriedade se expande das exposições para as premiações. A artista ganhou a Medalha de Chevalier de l’Ordre des Arts et des Lettres, do governo francês; o Grande Prêmio da Crítica na categoria Artes Visuais da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) e o prêmio Mario Pedrosa (artista de linguagem contemporânea) da Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA).

OBRAS

Foto da obra de Adriana Varejão

Eyewitnesses X, Y and Z, 1997
oil on canvas, porcelain, photograph, silver, glass and iron
200 x 250 x 35 cm [78 3/4 x 98 3/8 x 13 3/4 in] (total) 1ª tela 85,5 x 70,2 cm [33 5/8 x 27 5/8 in]; 2ª tela 85,5 x 70,5 cm [33 5/8 x 27 3/4 in]; 3ª tela 85,5 x 70,5 cm [33 5/8 x 27 3/4 in]; cada objeto 88 x 16 x 25 cm [34 5/8 x 6 1/4 x 9 7/8 in];
(6682)